Atualmente não existem regras às quais se possam recorrer para se saber sem margem de dúvida se uma espécie de cogumelos é ou não tóxica. Muitas vezes a própria diferenciação só ocorre em laboratório!
Por isso, em caso de dúvida, não colha!
Com a chegada do outono e as primeiras chuvas, começam a aparecer os primeiros cogumelos espalhados “um pouco por toda a parte”. Os cogumelos são a frutificação de certos tipos de fungos (das divisões Basidiomycota e Ascomycota). Quando a temperatura ainda é amena e surgem as primeiras chuvas, ocorrem as condições básicas para que os fungos ocorram e se reproduzam. A sua distribuição e abundância dependente não só da época do ano, como também da humidade, do tipo e disponibilidade de matéria orgânica que compõe o substrato, a partir do qual as espécies se desenvolvem. Embora utilizados noutras temáticas é para a gastronomia que os cogumelos são mais procurados.
Algumas das espécies comestíveis como o boleto comestível (Boletus edulis), o cantarelo (Cantharelus cibarius), o tertulho/turtulho (Macrolepiota procera) ou a sancha / tancha (Lactarius deliciosus) ocorrem em épocas e habitats específicos:
Mesmo as espécies consideradas como comestíveis, é importante ter-se em atenção o local onde ocorrem, dado que os fungos têm a capacidade de acumular metais pesados e outras substâncias tóxicas.
Nem sempre é clara a distinção entre as espécies comestíveis e as tóxicas.
Em caso de dúvida na identificação dos cogumelos, não colher… e não comer! Esta é uma norma fundamental.
Algumas das espécies tóxicas: mata moscas (Amanita muscaria), limão (Amanita phalloides), entre outras.
Cogumelos com ou sem anel. Não há nenhuma característica única que sirva para separar cogumelos comestíveis dos não comestíveis, assim, não é verdade que só cogumelos com anel, ou vice-versa, são comestíveis.
Conheça algumas das Boas práticas de colheita de cogumelos silvestres aqui.
Outros links de interesse:
– Ecofungos: aqui
– Cogumelos e seus venenos: aqui
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